Cerca de 13 mil meninas devem ser imunizadas contra o HPV em Porto Velho

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Começou nesta semana a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que previne o câncer de colo de útero. A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), disponibiliza em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) a vacina contra o HPV na Capital. Além dos atendimentos feitos nas UBS serão feitos também em 17 escolas da rede municipal, no período da manhã e tarde. A meta de vacinação é de 13 mil meninas. A vacina está incorporada a um calendário de imunização em crianças na faixa etária de 9 a 13 anos.

Imunização_HPV_800px4Vacinação_HPV_800px4_MG_2892_002_001De acordo com informações do Ministério da Saúde, as meninas devem ser imunizadas com duas doses, sendo a segunda depois de seis meses após a primeira. Conforme o enfermeiro Valdir Alves da Divisão de Imunização, para a primeira doze é entregue uma ficha de autorização nas escolas que são enviadas aos pais, essa ficha traz algumas informações sobre a menina e autorização do responsável, para então ser feita a primeira dose. No caso da segunda dose é exigida a carteira de vacinação.

Segundo a Divisão de Imunização da Semusa, um dia antes da vacinação nos colégios, acontece uma palestra de sensibilização aos professores e alunos da importância de tomar a vacina e tirando dúvidas. As palestras são feitas pelos acadêmicos de enfermagem da faculdade FIMCA, orientados pelo enfermeiro Valdir Alves da Divisão de Imunização.

A chefe de Imunização enfermeira Zenete Feitosa fala da resistência por parte de alguns pais sobre a vacina,“os pais ainda estão numa resistência muito grande com relação a vacina, talvez por falta de informação ou por medo, então, pedimos a colaboração dos pais que levem suas filhas de 9 a 13 anos para vacinar”, alerta. Após tomar as vacinas o corpo produz anticorpos necessários para combater o HPV, assim, caso a menina seja infectada, ela não desenvolve a doença, ficando protegida.

Sobre o HPV

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele e provoca verrugas, normalmente contraídos quando há lesões na pele como: cortes ou arranhões, que permitem a invasão do vírus para dentro do organismo. A transmissão é feita, portanto, com o contato de pele com pele, ou via relação sexual. Sendo também transmitido da mãe para o filho na hora do parto.

Apesar de uma grande medida de prevenção, a camisinha não é 100% eficaz contra a transmissão do HPV. Para haver real prevenção da infecção pelo vírus, a melhor opção é a vacina.

Fonte: Semusa / Joéliton Menezes

Fotos Arquivo

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