De acordo com informações do Ministério da Saúde, as meninas devem ser imunizadas com duas doses, sendo a segunda depois de seis meses após a primeira. Conforme o enfermeiro Valdir Alves da Divisão de Imunização, para a primeira doze é entregue uma ficha de autorização nas escolas que são enviadas aos pais, essa ficha traz algumas informações sobre a menina e autorização do responsável, para então ser feita a primeira dose. No caso da segunda dose é exigida a carteira de vacinação.
Segundo a Divisão de Imunização da Semusa, um dia antes da vacinação nos colégios, acontece uma palestra de sensibilização aos professores e alunos da importância de tomar a vacina e tirando dúvidas. As palestras são feitas pelos acadêmicos de enfermagem da faculdade FIMCA, orientados pelo enfermeiro Valdir Alves da Divisão de Imunização.
A chefe de Imunização enfermeira Zenete Feitosa fala da resistência por parte de alguns pais sobre a vacina,“os pais ainda estão numa resistência muito grande com relação a vacina, talvez por falta de informação ou por medo, então, pedimos a colaboração dos pais que levem suas filhas de 9 a 13 anos para vacinar”, alerta. Após tomar as vacinas o corpo produz anticorpos necessários para combater o HPV, assim, caso a menina seja infectada, ela não desenvolve a doença, ficando protegida.
Sobre o HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele e provoca verrugas, normalmente contraídos quando há lesões na pele como: cortes ou arranhões, que permitem a invasão do vírus para dentro do organismo. A transmissão é feita, portanto, com o contato de pele com pele, ou via relação sexual. Sendo também transmitido da mãe para o filho na hora do parto.
Apesar de uma grande medida de prevenção, a camisinha não é 100% eficaz contra a transmissão do HPV. Para haver real prevenção da infecção pelo vírus, a melhor opção é a vacina.
Fonte: Semusa / Joéliton Menezes