Protestos contra o governo Dilma começa cedo em quatro capitais brasileiras
Os protestos contra o governo Dilma Rousseff começaram na manhã deste domingo em Belém, São Luís, Brasília e Rio de Janeiro. Manifestantes carregam faixas que exaltam o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, e trazem bonecos infláveis de Dilma e do ex-presidente Lula com roupa de presidiário.
Os protestos, que devem ocorrer em cerca de 350 cidades brasileiras, foram convocados pelo Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua. A expectativa dos organizadores é que esta manifestação seja maior que as anteriores. Governo e oposição estão de olho no tamanho para ambos programarem seus próximos passos.
Uma das primeira cidades a dar início aos protestos, Belém reuniu cerca de 4 mil pessoas, segundo estimativas dos organizadores. Na capital paraense, os manifestantes caminharam pela avenida Presidente Vargas e simularam uma prisão para Lula e Dilma.
Em São Luís, cerca de 2 mil pessoas se reuniram na orla da cidade. “Eu estou [aqui] por (…) um país honesto, não uma Venezuela, não uma Bolívia, uma Cuba. Por que não se vão, essas pessoas? Por que não se vão? Me decepcionaram”, disse um dos manifestantes ao G1.
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, estava tomada de manifestantes nesta manhã. Eles devem caminhar até o Palácio do Planalto. Ao todo, 2 mil policiais militares foram escalados para garantir a segurança do protesto, que em março do ano passado contou com 45 mil pessoas, segundo a polícia, e 80 mil, de acordo com os organizadores. Ainda não há uma estimativa de quantas pessoas estão no local.
“Queremos protestar contra a corrupção e a inflação. Está demais, não estamos aguentando”, disse o aposentado Rafael Pinzon em entrevista ao G1.
A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunia milhares de pessoas desde as 10h deste domingo. Ainda não há uma estimativa de quantas pessoas estão no local. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o manifestante Eron Morais de Melo, fugira já conhecida por se fantasiar de Batman, afirmou que a saída do PT do governo é a mudança necessária para melhorar o País. “Encaro este dia 13 como a batalha final”, afirmou.
Cartazes com as frases “Aqui é Brasil, não é Venezuela”, “Fora jararaca” eram carregados pelos manifestantes na capital fluminense.
Fonte: G1 – HuffPost Brasil