Os deputados estaduais aprovaram na sessão ordinária de terça-feira (20), três projetos de iniciativa do Governo, que passam a estabelecer novas regras para ingresso nas carreiras de soldado e de oficial da Polícia Militar. Entidades representativas da corporação e policiais militares marcaram presença nas galerias da Assembleia, apoiando as matérias.
Os deputados Jesuíno Boabaid (PMN) e Adelino Follador (DEM), relataram as matérias em plenário, que foram aprovadas por unanimidade pelos parlamentares. O projeto segue agora para a sanção do governador Confúcio Moura (PMDB). Os deputados apresentaram duas emendas ao projeto original, sendo uma assegurando que o Governo continue chamando os aprovados no último concurso da PM e outro estendendo a idade limite para 32 anos.
Para ingressar como soldado da PM, nos próximos concursos, será exigido diploma de curso superior, reconhecido pelo MEC, em qualquer área do conhecimento. Para ingressar como oficial, a exigência será o diploma de Direito, a exemplo do que ocorre em outros estados, como Santa Catarina.
Discussões da matéria
“É uma discussão antiga em Rondônia, que era muito solicitado por praças e por oficiais. Vai dar novas oportunidades e abrir espaços para os militares buscarem o oficialato”, destacou Jesuíno.
Nas discussões, o líder do Governo, Laerte Gomes (PSDB), ressaltou o empenho do deputado Jesuíno na aprovação da matéria. Luizinho Goebel (PV) também destacou a atuação de Boabaid nesta matéria e nas demais pertinentes à Polícia Militar.
Marcelino Tenório (PRP) também enalteceu o empenho de Jesuíno em mais esta iniciativa de apoiar a corporação, que segundo ele é digna de todo o reconhecimento. Cleiton Roque (PSB) destacou ainda o trabalho do vice-governador Daniel Pereira (PSB), que se mobilizou para a aprovação da matéria.
Os deputados Alex Redano (PRB) e Follador reforçaram o reconhecimento ao trabalho de Jesuíno e a importância das matérias aprovadas. Hermínio Coelho (PDT) disse que o contingente diminui a cada dia e a carga de trabalho dos policiais é cada vez maior, em razão disso. “É preciso ampliar o contingente e dar mais condições de trabalho. Mas, este projeto, que é um pedido da categoria, é um avanço”, completou Coelho.
Fonte: ALE/RO – DECOM