A Policlínica Oswaldo Cruz (POC) – referência em Rondônia no tratamento de alta complexidade, com capacidade de mil consultas por dia, em 40 especialidades – tem 71,88% de aproveitamento de consultas. Um índice considerado acima da média, em comparação com outros estados.
Desse número, segundo dados da Astec, 192.859 consultas foram realizadas, totalizando um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2015. De acordo o relatório de gestão, 153.090 foram consultas médicas, 37.946 consultas de programas – hanseníase, pré-natal de alto risco, infectologia – e 76.852 especialidades não médicas.
De acordo com o secretário Williames Pimentel, além do crescimento da oferta pelo governo de Rondônia, através do Sistema Único de Saúde (SUS), e do aumento do índice de aproveitamento dos agendamentos, o estado comemora, ainda, o sucesso da regulação implantado pelo governo.
Ele explicou que a Sesau tem controle total de todos os procedimentos realizados: nome do paciente, local onde mora, qual a especialidade, quando foi atendido, quanto o paciente custou ao estado, enfim, possui dados confiáveis, atualizados para traçar um perfil dos pacientes atendidos e o investimento do governo em cada especialidade, um avanço grande, um salto de gestão que precisa ser comemorado.
AMBULATÓRIOS
O relatório apresenta ainda um dado positivo em relação à cobertura de alta complexidade oferecida pelo estado: o crescimento na oferta da Atenção Ambulatorial Especializada. Dados do relatório apontam um aproveitamento de 99%, uma das mais altas do País.
De janeiro a dezembro do ano passado foram programadas 786.403 consultas. Desse total, foram realizadas 779.056. Porto Velho – que está na região de Saúde Madeira-Mamoré – foi responsável por 64% dos atendimentos. Em segundo, a região Central, com 9% das consultas realizadas, seguida do Sul, com 7%.
Pimentel chama a atenção para um dado: a região do café ficou com 6% da Atenção Ambulatorial Especializada. Segundo ele, o índice mostra que a estratégia montada pelo governo de Rondônia com a criação do Complexo Hospitalar de Cacoal para a descentralização do atendimento está funcionando. Hoje, a região tem estrutura para atender procedimentos de alta complexidade – inclusive de cirurgias – que desafogam o João Paulo II, e garante à população atendimento sem a necessidade de vir para Porto Velho, como acontecia anteriormente.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia