Um grupo de estudantes do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, em Porto Velho, criou um aplicativo para ajudar os alunos que vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. Chamado de ‘Aluno Digital’, a ferramenta criada no laboratório da escola pode ser baixada de graça no celular e possui conteúdos que podem cair nas provas.
O projeto dos estudantes da capital de Rondônia já resultou na conquista do segundo lugar na Feira de Rondônia Científica de Inovação e Tecnologia (Feirocit), que aconteceu no início de junho e garantiu vaga na Mostra Internacional de Tecnologia (Mostrotec). O evento deve ocorrer de 23 a 27 outubro em Novo Hamburgo (RS).
O estudante Aldo Lery, de 17 anos, é um dos desenvolvedores do aplicativo e ressalta que o app precisa ser alimentado com mais conteúdo, mesmo já tendo material de apoio para quem quer se adiantar nos estudos do Enem.
“Várias pessoas têm baixado o app no Play Store. É preciso alimentar com novas informações e a gente ainda precisa desse apoio, até mesmo pela questão do servidor e qualidade de internet. Criamos o app no laboratório de informática aqui da escola”, fala.
Aldo explica que a ideia de desenvolver um aplicativo estava em facilitar a vida dos estudantes.
“A criação do aplicativo foi a difusão da primeira ideia. Um aplicativo é um jeito mais fácil e também percebemos que necessitávamos de algo mais tecnológico para estudo”, disse Aldo.
Apresentação
Para Robert Willian, 16 anos, outro criador do projeto, o nervosismo em apresentar o aplicativo em uma feira tem tomado conta desde agora, mas ele frisa saber a responsabilidade que tem na apresentação do projeto na Mostratec.
“Essa é a primeira viagem que farei para fora do estado. Sei do tamanho da responsabilidade que temos de fazer algo bom e com qualidade. Estamos ansioso, mas faremos o nosso melhor”, afirma.
O professor Cleiton Afonso foi quem sondou e escolheu os alunos para participar do desenvolvimento do App, que a princípio era um site de estudos preparatório para o Enem.
“Observei e avaliei os alunos que tinham mais aptidão na hora de desenvolver tarefas voltadas para área tecnológica. Eles não sabiam que estavam sendo avaliados e somente quando estavam envolvidos no projeto foi que os informei. Deu certo”, conta.
Cleiton fala que para a Mostratec tem mais inovações se comparada com a Feirocit.
“Ampliamos mais alguns itens no app ‘Aluno Digital‘. A interatividade entre os usuários por meio de uma rede social é um exemplo do que queremos levar para a Mostratec. Outro ponto que queremos destacar na mostra é abrir um login/cadastro para que os professores de forma autônoma alimente o app com conteúdo para os alunos”, explica.