Diante da supersafra esperada para o ano, o agronegócio tem se consolidado como o principal gerador de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que de 10 ocupações profissionais com os melhores saldos de emprego no Brasil em junho, metade é do setor agropecuário. Foram 36.329 vagas geradas no mês.
Trabalhadores que atuam no cultivo de árvores frutíferas, na cultura do café e da cana-de-açúcar, volantes na agricultura e empregados agropecuários em geral estão entre as principais contratações.
“O mapa do emprego por ocupação reflete exatamente o momento econômico que estamos vivendo. Ele mostra quais são as áreas que estão se recuperando primeiro e retomando o crescimento”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. “Estamos trabalhando incansavelmente para que isso, em breve, esteja ocorrendo com todos os trabalhadores”, observou.
Motor do emprego
Segundo o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, os dados do Caged para o primeiro semestre de 2017 reforçam a percepção de retomada do crescimento econômico. Na visão dele, a agropecuária tem se mostrado como o “motor da geração de empregos”.