O deputado Dr. Neidson (PMN) apresentou e teve aprovado o Projeto de Lei 465/16, que institui no Estado o Setembro Verde, o mês da doação de órgãos. O relatório favorável foi apresentado em Plenário pelo deputado Adelino Follador (DEM).
Pelo projeto, fica instituído no Estado o mês de doações de órgãos, denominado “Setembro Verde”, ficando o Poder Executivo autorizado a realizar campanha e divulgação.
No dia 27 de setembro comemora-se o Dia Nacional de Doação de Órgãos por iniciativa da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, e o verde é a cor internacional de órgãos, cor esta que se estende à solidariedade de todos.
O parlamentar lembrou que a doação de órgãos e tecidos é uma ação de suma importância para salvar vidas e melhorar a condição e qualidade da saúde de milhões de pessoas, além de ser um ato de amor ao próximo.
Ressaltou, no entanto, que apesar da grande quantidade de leis regulamentadoras no que tange à doação, a escassez de doadores é ainda muito grande diante da enorme fila de espera.
Doação
Toda pessoa que tiver parentesco consanguíneo de até o quarto grau com o indivíduo poderá receber o órgão transplantado, bem como toda pessoa que apresentar autorização judicial, menos no caso de transplante de medula óssea.
O menor de idade pode fazer doação desde que tenha autorização dos responsáveis, e o doador adulto deverá contar com até 60 anos de idade. Por outro lado, no caso de transplante de fígado, o doador poderá realizar tal procedimento com até 80 anos de idade. Pessoas com deficiência mental e não identificadas não podem ser doadoras.
“É sabido que as doações trazem muitos benefícios para a vida de milhares de pessoas. E no caso em tela tal atitude é vista como de suma importância, pois os órgãos e tecidos doados são utilizados para transplantes de pacientes que esperam na fila, ajudando a salvar o bem mais precioso que o ser humano pode ter que é sem dúvidas, a vida”, citou Dr. Neidson.
Ele acrescentou que em Rondônia já existe uma equipe especializada para identificar potenciais doadores. É a Organização para Procura de Órgãos e Tecidos (OPO), órgão ligado à (Gcetro) e tem como outros objetivos estimular o adequado suporte ao potencial doador.
Verifica-se que a captação de córneas, rins e fígado, são as mais comuns. Outros órgãos, como coração e pulmão, exigem que a transplantadora esteja mais próxima do lugar da doação, ressalta. A contribuição da família do doador na hora em que é necessário fazer a captação do órgão é de extrema importância.
Fonte: ALE/RO – DECOM