Hospital de Base realiza mutirão de cirurgias ortopédicas e conta com doações de sangue

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Nos dias 21 à 26 de agosto acontecerá o terceiro mutirão de cirurgias ortopédicas deste ano com apoio do Governo de Rondônia. No total são 40 cirurgias de quadril, um procedimento de alta complexidade que necessita de leitos de retaguarda de UTI e bolsas de sangue para possíveis transfusões.

As cirurgias serão realizadas em Porto Velho, no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HB) pela equipe médica do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A equipe do Into é comandada pelo médico José Luiz Ramalho Neto.

Nilson Paniágua diretor geral do HB, disse que todas as cirurgias são eletivas – aquelas que podem ser agendadas sem que haja complicação do quadro clínico do paciente – os procedimentos estão na cota do planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de fechar o ano com a redução na fila de espera de pelo menos 60%, como foi estimado no início deste ano.

Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) iniciou “campanha extra” pedindo doadores do tipo “O positivo” para garantir a demanda de sangue necessária em grande parte das cirurgias.

“Esse é o planejamento estratégico utilizado pela Fhemeron sempre que há pedido específico do Hospital de Base ou outra unidade de saúde no estado”, explicou o diretor técnico, George Skorobot.

A previsão inicial é de 160 bolsas de sangue, considerando que cada paciente pode utilizar de duas a três bolsas. George Shorobot disse que não há risco de faltar sangue para as cirurgias. A medida é apenas uma ação para manter o estoque dentro do que é planejado.

Ainda segundo o diretor técnico, o fato da Fhemeron ter solicitado doadores do tipo “O positivo” não quer dizer que todos os pacientes tenham esse fator RH. A direção do HB ainda informará os tipos sanguíneos das pessoas para que as bolsas sejam enviadas.

DOADORES

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Luís Eduardo Maiorquim, a medida faz parte do programa de aceleração de cirurgias eletivas, que foi implantado pelo governo de Rondônia. Ele explicou que é uma verdadeira força tarefa, formada por médicos especialistas que vem desafogando a fila de espera por cirurgias em Rondônia.

Conforme Maiorquin, o mutirão é necessário devido à falta de profissionais para esta área em todo o País. Além disso, há um agravante para este tipo de trauma, os acidentes de trânsito. Dados da Sesau apontam que para cada dez pessoas internadas esperando cirurgias ortopédicas, pelo menos oito são vítimas do trânsito em Porto Velho e cidades do interior de Rondônia.

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