Um banqueiro para o Banco Central?
Da senadora “amazonense” Vanessa Grazziotin, no Senado, criticando o critério da indicação dos Diretores do Banco Central, confundindo alho com bugalhos, na Comissão de Assuntos Econômicos.
“Ora! empossar um banqueiro no Banco Central, que regula o mercado financeiro?”
Ela já deveria saber que o Banco Central regula o Sistema Financeiro Nacional, criado pela Lei 4.595 de 31 de dezembro de 1964. O mercado financeiro, que ela nem sabe o que é, pela sua afirmação, é outra coisa, ou seja, um dos quatro mercados que compõem o Sistema.
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Grazzi, participa ou participou de vários Conselhos de vários bancos e empresas, italianas.
Foi vice-presidente e diretor executivo da Goldman Sachs e membro da comissão de gestão na empresa (2002-2005).
Homem de conhecimento e prestígio internacional. Qual o problema de ser um banqueiro, com conhecimentos qualificados?
Claro que os bancos no Brasil exorbitam em juros, mas o Ministro da Economia é que deverá encontrar formas de ataques a crise de modo a contribuir para a política monetária do BACEN, na redução dos juros. O problema dos juros no Brasil realmente precisa ser bem estudado, pois países desenvolvidos ou emergente com economias estáveis ou diria, mais ou menos estáveis, não têm essa facilidade inflacionária crescente dos juros.
Bancos fortes, economias fortes. Mas os juros no Brasil é que estão garantindo essa fortaleza, porque ninguém tem coragem de fazer investimentos fixos ou empréstimos para capital de giro, etc.
Mas é lógico, repito, depende das qualificações do banqueiro indicado. A senadora tem alguma sugestão para indicação?
Quem trabalha muito bem no tratamento de peixes, dificilmente terá êxito no tratamento da carne. Até mesmo por amor a causa.
Um Supermercado em Rio Branco está pedindo recuperação judicial. Problemas de inflação e juros altos. Vamos ver como os monetaristas resolverão essa problema.
Portanto, bancos cada vez mais fortes e o resto, nadinha de pitibiriba. Porém a presidente-afastada, na verdade, pelo conjunto da (má gestão) obra que se conhece, cada vez mais no dia-a-dia, pensa que plebiscito para eleições resolverá os nossos problemas no curto e médio prazo.
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