Planeta está há quase um ano quebrando recordes mensais de calor

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A temperatura média global em março atingiiu um novo teto para o mês, alcançando, assim, 11 recordes mensais consecutivos de calor regstrados desde maio de 2015. A constatação vem de três análises sobre os termômetros no mês passado: da Agência de Meteorologia do Japão, da Nasa e do Serviço Copérnico para Mudanças Climáticas.

Segundo o órgão japonês, o calor em março foi 0,62 grau Celsius mais forte do que a média para o mesmo mês de 1981 a 2010. Da mesma forma, segundo o Instituto Goddard para Estudos Espaciais, da Nasa, as “anomalias” em março tornaram o mês 1,28 grau mais quente do que a média de 1951 a 1980, que a entidade usa como base de comparação. Também foi o mês de calor mais forte desde 1880.

Pouco mais ou menos do que 1 grau de diferença pode não soar alarmante para muitas pessoas, mas os cientistas garante que isso deve ser muito de extrema preocupação para os governos. Para se ter uma ideia, março de 2015 havia batido o recorde com média de 0,31 grau mais alta. Metade da margem registrada agora.

Já o Serviço Copérnico para Mudanças Climáticas avaliou que a média de março foi 0.80 superior à média desde 1979. Além disso, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) vai divulgar seu relatório sobre o mês passado no próximo dia 19.

Como nos meses anteriores, as maiores anomalias de temperatura foram registradas na Região do Ártico. Lugares como a Groenlândia, o Alasca, a Sibéria e o Norte do Canadá vêm registrando temperaturas cerca de 6 graus acima da média para esses locais.

Fonte: O Globo

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