Petrobras informou que sua diretoria executiva aprovou um Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário com estimativa de participação de até 12 mil empregados, o que representaria um custo para a companhia de R$ 4,4 bilhões com as demissões, segundo comunicado ao mercado nesta sexta-feira (1).
A petroleira afirmou que o objetivo é adequar a força de trabalho às necessidades do Plano de Negócios e Gestão, elevar a produtividade e gerar valor para a companhia, e que há um retorno esperado de R$ 33 bilhões com o plano no período 2016-2020.
Segundo a Petrobras, “o PIDV 2016 foi desenvolvido com base nas premissas de preservação do efetivo necessário à continuidade operacional da companhia e ajuste de pessoal em todas as áreas. O programa é válido para a Petrobras controladora, que hoje conta com 57.046 empregados”.
Cortes de gerentes
Atravessando o pior momento de sua história, com um alto endividamento e acumulando prejuízos, a Petrobras vem tomando uma série de medidas para reduzir seus custos e equalizar o seu caixa.
Na quarta-feira, a Petrobras aprovou também uma nova estrutura de gerentes executivos. Segundo a companhia, com o novo modelo de governança, haverá uma diminuição de 43% nas 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a estimativa inicial de corte de 30%. O corte atingirá ao menos 2,2 mil gerentes.
Com a redistribuição de atividades, fusão de áreas e corte de bonificações, a petroleira prevê uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano.
Fonte: G1