Temer volta a criticar governo

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Depois de ouvir durante uma hora duras críticas do seu partido à gestão Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer reclamou, em reunião do PMDB em Minas Gerais ontem, que as ideias da sigla não são acolhidas pelo governo federal. Ele também voltou a defender uma candidatura própria à Presidência da República.

Em seu discurso, o vice-presidente citou o programa “Uma Ponte para o Futuro”, lançado pelo PMDB no ano passado e encarado como um plano econômico do que seria um eventual governo Temer.

Segundo ele, se tratam de “ideias ousadas” que “visam tirar o país da crise”. “Lamento dizer que até o presente momento essas ideias não foram, digamos, acolhidas pelo governo e, se são acolhidas, não são mencionadas como teses do PMDB”, afirmou.

A um público de correligionários entusiasmados, disse que “tudo tem seu tempo e o tempo agora é do PMDB” e, citando a frase escrita em latim na bandeira de Minas, acrescentou que o partido merece a “liberdade ainda que tardia”.

Temer evitou discursar sobre possibilidade de impeachment da presidente. Depois, em entrevista, afirmou que não tocaria no assunto porque “esta é uma matéria do Congresso Nacional”.

Embora também seja aliado do PT no Estado, com Antônio Andrade como vice na gestão de Fernando Pimentel, todos os discursos dos peemedebistas antes de Temer foram críticos a Dilma.

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