Para atender à demanda de pacientes com câncer – muitos do Sul do Amazonas, Acre e Mato Grosso, o governo de Rondônia investe R$ 50 milhões por ano. Desse total, R$ 25 milhões são repassados à unidade do Hospital de Barretos em Porto Velho, o “Barretinho”, por meio de convênio mantido com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Para o Hospital Daniel Comboni, em Cacoal, o repasse gira em torno de R$ 7 milhões ao ano. Outros R$ 5 milhões são destinados ao Hospital São Peregrino, também da capital, que atua com tratamento e retaguarda dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o secretário de Saúde, Williames Pimentel, mais R$ 13 milhões são investidos pelo governo de Rondônia no custeio de pacientes atendidos pelo programa de Tratamento Fora de Domicílio (TDF) – passagens aéreas, hospedagem para acompanhantes -, e compra de medicamentos de alto custo – de alta complexidade e que não estão na lista do SUS.
Com base nos dados de 2015, o investimento do governo de Rondônia obteve crescimento de 25%. Outro avanço no tratamento é a descentralização. Com o planejamento realizado pela Sesau, o estado conta hoje com duas cidades polos: Porto Velho e Cacoal. A estratégia é atender parte da demanda de pacientes do interior do estado para não congestionar as unidades da capital e, ao mesmo tempo, dar mais conforto ao paciente, evitando grandes deslocamentos.
Os avanços do setor de saúde em Rondônia, a melhoria da classificação do estado no ranking nacional, bem como, o aumento na procura de atendimentos no SUS comprovam a melhoria da qualidade do atendimento. “Há informações que em todo o País cerca de 200 mil pessoas estão migrando, a cada trimestre, de planos de saúde para o SUS”, afirmou Pimentel
Ele citou dados de um estudo realizado e publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que colocam Rondônia entre os três que mais investiram na oferta de leitos no País pelo SUS, desbancando estados com orçamento cinco vezes maior.
De acordo com o secretário, os números comprovam, também, que o planejamento do governo vem dando certo, e que o estado, há pelo menos três anos, saiu da condição de “lanterna” em qualidade de saúde para ocupar posições importantes. Estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e o Distrito Federal enfrentam crises gigantescas no setor de saúde.
PLANEJAMENTO
Este cenário favorável em Rondônia – que tem investido na melhoria do atendimento, da oferta de leitos convencionais e de UTI, qualificação de profissionais e descentralização do atendimento – só está sendo possível hoje porque o governo vem planejando ações e priorizando setores essenciais para a população, como a saúde, conforme explicou o secretário.
Pimentel disse que o salto de qualidade que o setor de saúde obteve nos últimos anos é comprovado com a ampliação da oferta de leitos de enfermaria e UTI no Hospital de Base (HB), no João Paulo II e Hospital Regional de Cacoal. No total, mais 140 novos leitos de UTI foram entregues à população pelo atual governo. “Uma marca histórica”, reforçou Pimentel.
O secretário citou ainda a transformação do Hospital de Base Ary Pinheiro – referência em tratamento de alta complexidade no estado -, em hospital credenciado para captação e transplantes de órgãos, fazendo parte da Central Nacional de Transplantes, bem como, a construção do Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), orçado em mais de R$ 60 milhões, que vai substituir o João Paulo II.
O Centro de Hemodiálise de Ariquemes também foi lembrado. Pimentel disse que a unidade de saúde, entregue pelo governo em junho de 2014, atende a uma reivindicação antiga de pacientes renais crônicos que vinham duas vezes por semana para Porto Velho, e teve um investimento de R$ 6 milhões, com recursos próprios do estado. O centro atende a paciente do Vale do Jamari, formado por 10 cidades.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia