Novos cursos de medicina serão abertos em 11 municípios do País

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Ontem (1º), o Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura de 11 cursos de medicina no País. Os cursos efetivados vão ofertar 710 novas vagas anuais, de um total de 2.305 a serem abertas em todo o Brasil até a conclusão das 36 autorizações previstas.

Os cursos devem iniciar as atividades ainda neste ano em municípios do Sul e Sudeste do País – as regiões Norte e Nordeste serão contempladas na próxima rodada de autorizações.

No Paraná, recebem cursos de medicina as cidades de Campo Mourão (50 vagas – Faculdade Integrado de Campo Mourão) e Pato Branco (50 vagas – Faculdade de Pato Branco/FADEP). No Rio de Janeiro, será contemplada Angra dos Reis (55 vagas – Universidade Estácio de Sá/Unesa), e no Rio Grande do Sul, Novo Hamburgo (60 vagas – Universidade Feevale) e São Leopoldo (65 vagas – Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Unisinos).

Em São Paulo, serão autorizadas graduações do curso em Araras (55 vagas – Faculdade São Leopoldo Mandic), Guarulhos (100 vagas – Universidade Nove de Julho/Uninove), Mauá (50 vagas – Uninove), Osasco (70 vagas – Uninove), Rio Claro (55 vagas – Faculdade Claretianorc) e São Bernardo do Campo (100 vagas – Uninove).

Para autorizar a abertura, o MEC consultou o Ministério da Saúde a fim de identificar quais municípios estavam aptos a receber os novos cursos de Medicina. Entre os critérios, baseados na Lei nº 12.781/2013, estão a necessidade da região, a infraestrutura da instituição de ensino e a relação de número médico/habitante. O município precisa ter um hospital com mais de 80 leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) e com potencial para hospital de ensino.

“O aumento no número de vagas dos cursos de Medicina no País vai possibilitar, em médio prazo, a ampliação do atendimento e a melhoria no acesso da população à saúde”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Segundo ele, o compromisso do MEC também é com a qualidade de ensino oferecida pelas instituições. “Os novos cursos serão monitorados pelos próximos três anos. Serão realizadas visitas anuais para aferir a qualidade e a entrega dos compromissos firmados com o MEC para formação discente e a capacidade de cada instituição”, concluiu.

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