A queima de fogos mais famosa do Brasil emociona público em Copacabana

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A contagem regressiva foi intensa para a chegada de 2017 em Copacabana. Na noite de réveillon, a praia mais famosa do Brasil recebeu, de acordo com a Riotur, dois milhões de pessoas, que foram brindar a chegada de um novo ciclo. O show pirotécnico que durou 12 minutos emocionou com fogos em formato de corações, margaridas, carinhas felizes e palmeiras.

Quando os dois telões no palco, posicionado em frente ao hotel Copacabana Palace, encerraram a contagem regressiva dos últimos segundos do ano, 18 toneladas de fogos foram disparados de onze balsas iluminando o céu de Copacabana para delírio dos presentes. O público ouviu o disparo de 21 mil bombas que começaram ao som de “Samba do Avião”, de Antônio Carlos Jobim. Mesmo com o tempo reduzido, o espetáculo não perdeu a grandiosidade com a tradicional sincronia de fogos combinados com efeitos sonoros. A cada disparo, o público vibrava e aplaudia muito.

Por causa do forte calor, com a sensação térmica ultrapassando os 33 graus na hora da virada, muita gente passou mal antes de anoitecer. No período entre as 17h deste sábado e 2h de domingo, 387 pessoas receberam atendimento médicos, com quadro por intoxicação alcoólica, mal estar devido ao calor, picos de pressão, traumas e fraturas devido a quedas, além de cortes – principalmente nos pés e tornozelos – causados por cacos de garrafas jogados na areia da praia.

Antes da queima de fogos, o ponto alto foi a apresentação que celebrou os 20 anos do lançamento do álbum “O Grande Encontro” entre Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. O trio fez o público cantar em coro canções como “Anunciação”, “Caravana” e “Sabiá”. No final do show, Elba Ramalho chamou ao palco dois refugiados sírios, uma mãe e um filho, que estavam na plateia. O menino foi as lágrimas e agradeceu a recepção brasileira.

— Vou ajudar muito as pessoas neste país porque os brasileiros sempre me ajudaram. O coração de vocês é muito bom — disse o menino Mohamed.

EFETIVO POLICIAL FOI MENOR DESTA VEZ

O esquema de segurança montado pela PM contou com 1.910 policiais em Copacabana — um número 13,7% menor do que o de 2016, quando a celebração contou com 2.215 agentes no bairro. O efetivo não foi suficiente para conter a violência: houve muitos relatos de roubos e arrastões. A aposentada Maria de Souza disse ter ficado assustada com a quantidade de jovens que promoveram arrastões neste réveillon.

Contudo, segundo informações nas delegacias foi de que até uma hora da manhã, poucos registros haviam sido feitos. Por causa do forte calor, com a sensação térmica ultrapassando os 33 graus na hora da virada, muita gente passou mal. Por volta das 22h, 96 pessoas já tinham procurado atendimento médico com quadro de desidratação e pressão alta.

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